terça-feira, 2 de dezembro de 2014

RECOF



O regime aduaneiro especial Recof (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado) permite a empresa beneficiária importar ou adquirir no mercado interno, com suspensão do pagamento de tributos, mercadorias a serem submetidas a operações de industrialização de produtos destinados à exportação ou ao mercado interno.

A aplicação do regime depende de prévia habilitação da empresa interessada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).


Para habilitar-se no Recof, a empresa interessada deverá atender a diversos requisitos, entre eles, estar habilitada no Despacho Aduaneiro Expresso - Linha Azul.

Fonte:http://www.tradeworks.com.br/pt/servicos/regimes-aduaneiros-especiais/recof

LINHA AZUL



O Despacho Aduaneiro Expresso - Linha Azul é um procedimento especial de facilitação aduaneira, criado pela Receita Federal do Brasil que consiste no tratamento de despacho aduaneiro expresso nas operações de importação, exportação e trânsito aduaneiro, mediante habilitação prévia da empresa interessada junto à Receita Federal.
 
Fonte:http://www.tradeworks.com.br/pt/servicos/regimes-aduaneiros-especiais/linha-azul

DRAWBACK





O regime aduaneiro especial de Drawback consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado.

O regime de drawback concede isenção ou suspensão do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), além da dispensa do recolhimento de taxas que não correspondam à efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor.


O objetivo é estimular as exportações e, por isso mesmo, existem diversas modalidades e sub-modalidades.
 
Fonte:http://www.tradeworks.com.br/pt/servicos/regimes-aduaneiros-especiais/drawback

Regimes Especiais Aduaneiro



A Receita Federal do Brasil (RFB) permite que os importadores e exportadores, de diversos segmentos da economia, possam ter benefícios de suspensão ou isenção de tributos, na entrada ou na saída de mercadorias do território aduaneiro brasileiro, através de alguns Regimes Aduaneiros Especiais.

O que a Tradeworks oferece nos Regimes Aduaneiros Especiais?

- Pleito/Habilitação
- Consultoria
- Auditoria
- Administração / Operação, se necessário.
 
Fonte:http://www.tradeworks.com.br/pt/servicos/regimes-aduaneiros-especiais
 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tipos de FRETE no Brasil

O que é FOB e CIF:

O significado das siglas FOB CIF está relacionado com o pagamento de frete no de mercadorias. Estas siglas são utilizadas para distinguir dentre comprador e fornecedor quem arca com os custos do frete, ou seja, quem suporta os custos e riscos do transporte.
FOB e CIF são as abreviações das expressões inglesas Free On Board (FOB) e Cost, Insurance and Freight (CIF). Fazem parte dos Incoterms (Termos internacionais de comércio) que são normas definidas para trocas comerciais internacionais.

Frete FOB (Free on board)

A sigla FOB em português pode ser traduzida por “Livre a bordo”. Neste tipo de frete, o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim que ela é colocada a bordo do navio. Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação de colocar a mercadoria a bordo, no porto de embarque designado pelo importador.

Frete CIF (Cost, Insurance and Freight)

Em português, a sigla CIF significa “Custo, Seguros e Frete”. Neste tipo de frete, o fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com a entrega da mercadoria, incluindo o seguro marítimo e frete. Esta responsabilidade finda quando a mercadoria chega ao porto de destino designado pelo comprador.

Quem paga o frete?

A sigla CIF significa que o frete e o seguro são pagos pelo fornecedor, que é responsável pela entrega até o local de destino. No caso do FOB, o cliente é que paga pelo frete e pelo seguro da mercadoria em questão.

Fonte:http://www.significados.com.br/fob-e-cif/

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Noticias Logística

Minério de ferro e soja lideram o número de contêineres transportado pelo modal ferroviário no País

De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2006 a 2012, o transporte de minério de ferro teve um crescimento de 29% na movimentação de cargas por ferrovia, seguido pela soja (grão e farelo), com 7,43%. Esse resultado refletiu positivamente nas fornecedoras do modal, que enxergaram uma oportunidade de oferecer ao setor ferroviário inovações, em termos de composições, vagões, tanques e plataformas para contêineres.
Segundo Noberto Fabris, diretor Corporativo das Empresas Randon, o sistema ferroviário está muito fundamentado no setor agrícola. “Tivemos boas modificações no setor de cargas para grãos. A implantação de novas soluções proporcionaram agilidade às operações. Descargas que levavam cerca de 26 minutos, passaram a ser feitas em, no máximo, três minutos.”
Planejamento da demanda
O diretor também destaca a necessidade de maior estabilidade na sistemática da fabricação, uma vez que, antigamente, as encomendas eram feitas em lote pelas concessionárias, o que interrompia o fluxo de abastecimento. “O desafio é manter a continuidade na produção, por meio de um planejamento anual, sem tantos altos e baixos”, destaca Fabris, que aponta a importância de projetos e investimentos em infraestrutura e produtividade para favorecer a competitividade logística.
O Programa de Investimentos em Logística, do Governo Federal, é um exemplo e prevê um novo modelo de concessão, com 12 novos trechos ferroviários. O programa também pretende realizar intervenções em 10 mil km de ferrovias, com investimento estimado em R$ 91 bilhões, no decorrer dos próximos 25 anos. Esses avanços colaboraram com o aquecimento da indústria de fornecimento, com a produção de equipamentos e ativos rodantes para o setor ferroviário.
Segundo Noberto Fabris, a projeção de crescimento para a matriz do transporte está em torno de 25%. “Estamos em 2014 e já com muitas inovações. O ganho de produtividade foi o mais importante, porque trouxe força para dentro da ferrovia e materiais diferenciados que auxiliam no transporte de carga.”
Fonte: Portogente

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Porto de Rotterdam - Informações Principais

O porto de Rotterdam é o mais importante da Europa. Existe desde o século 14 (mais especificamente, desde 1328), quando ainda era um pequeno porto para pesca situado no rio Rotte. Todavia, desenvolveu-se extraordinariamente a partir do século XIX, quando foi aberta uma conexão com o Mar do Norte, chamada de Nieuwe Waterweg, estabelecendo um importante canal de comunicação com a pujante e potente indústria alemã.

Todos os anos, cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias são por ali transportadas. A área portuária e industrial cobre cerca de 10.500 hectares. Em torno de 30.000 navios/ano (82,2/dia) deixam o porto e 130.000 (356/dia) têm lá seu ponto de destino. Rotterdam faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. O porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, contêineres, aço, carbono, comida e metais da Europa.

O calado do porto permite que os navios carreguem até 350 mil toneladas . Os maiores contêineres pesam em torno de sete toneladas e as vezes até mais. Em função desse intenso comércio de mercadorias, que vem e vão de muitas partes do mundo para esse centro de referência da Europa, é ali que se localizam as principais representações de importantes companhias de navegação. Existe um grande ponto para importação de frutas cítricas na Europa e vários pontos de distribuição de mercadorias asiáticas. Mas a maior área de concentração está reservada à indústria, principalmente a química e petroquímica.

Algumas multinacionais têm ali importantes complexos industriais, produzindo mercadorias para toda Europa e, em alguns casos, para o mundo inteiro. Os produtos de óleos e seus derivados, junto com os químicos, representam quase a metade das mercadorias transportadas pelo porto. Nada menos que cinco refinarias e várias indústrias químicas situam-se na área do porto; também a indústria do aço da Alemanha utiliza o porto para escoar quase toda sua imensa produção. Essas empresas utilizam e operam terminais próprios. O porto também é bastante utilizado para o comércio de produtos agrícolas, como grãos e rações para animais, fertilizantes. e alimentos para a população, como carne, peixes, grãos, frutas, vegetais e sucos.
É importante salientar também que neste porto existe uma draga própria que trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano.










O Porto de Rotterdam - O melhor porto do mundo

 O Melhor Porto do Mundo

Roterdam tem quase oito séculos de existência Arrasado durante a Segunda Guerra, o porto de Rotterdam renasceu das cinzas e virou um exemplo de modernidade e eficiência recuperou-se rapidamente e se tornou o mais movimentado do mundo -- posição que perdeu apenas em 2004, quando Cingapura assumiu a liderança na esteira do crescimento dos Tigres Asiá ticos. Muito do sucesso de Roterdã se deve a seu modelo de gestão.
O Porto de Rotterdam é o terceiro maior porto do mundo em tonelagem movimentada e o principal do velho continente (Europa), está situado nos Países Baixos (Holanda). É o maior porto do mundo em extensão e atende todos os modais de transporte.

Quem chega ao porto de Roterdam, na Holanda, quase não se dá conta de que está entrando no mais moderno e num dos mais movimentados terminais portuários do mundo. Não se vê a algazarra típica dos grandes portos do Brasil. A eficiência é tamanha que o visitante tem a impressão de não haver um intenso entra-e-sai de navios. A surpresa é maior se a visita começar pelo Ghost Terminal, ou Terminal Fantasma. Ele é assim chamado porque não há motoristas dirigindo caminhões nem operadores manobrando empilhadeiras -- tudo é informatizado e controlado por uma torre. Depois de percorrer outras instalações, percebe-se que Rotterdam é mais do que um complexo portuário. É quase uma cidade -- um lugar bem planejado e organizado que, entre outras atividades, faz transporte de cargas. O porto holandês é o terceiro mais movimentado do mundo, perdendo apenas para os de Cingapura e Xangai, na Ásia. Enquanto o porto de Santos -- o maior terminal de cargas da América Latina -- recebeu 3 800 navios de longo curso em 2004, em Rotterdam foram 30 000 embarcações. Santos teve nesse mesmo ano um movimento recorde de quase 68 milhões de toneladas. Em Roterdã foram 352 milhões de toneladas, cinco vezes mais do que no porto brasileiro.

Uma das vantagens de Roterdã é a sua localização privilegiada, na "entrada" da Europa. Por ficar de frente para o mar, o acesso dos navios é facilitado. Além disso, não há restrições de calado, a profundidade de água necessária para uma embarcação flutuar. Graças à posição geográfica estratégica, as cargas podem ser escoadas por diversos meios de transporte, como rodovias, hidrovias, ferrovias e dutos. Por todas essas facilidades, o porto holandês funciona como um grande centro de distribuição de produtos para toda a Europa.
Desde o início de 2004, o porto funciona como uma empresa privada. Os dirigentes são escolhidos por um conselho formado por representantes da comunidade, das empresas, de entidades ambientalistas e do governo. A autonomia dos administradores é ampla -- as autoridades públicas não interferem em suas atividades. Resultado: maior rapidez na tomada de decisões. "O mercado exige agilidade. Hoje os complexos portuários que não forem eficazes estão condenados ao ostracismo", diz André Lettieri, representante do porto de Roterdã no Brasil. O modelo de administração gera confiança nas empresas, que se sentem seguras para investir. "As metas são traçadas, estabelecidas e cobradas", afirma Lettieri. É uma realidade bem diferente da brasileira. Aqui o controle dos portos não é centralizado e há inúmeras estatais que interferem no cotidiano dos terminais. O setor sofre também com as constantes greves de categorias profissionais que são vitais para o funcionamento dos portos. "Tem a Polícia Federal, a Receita Federal, os ministérios da Agricultura e da Saúde... Quando qualquer um deles interrompe as atividades, tudo pára", diz Paulo Fleury, coordenador do Centro de Estudo em Logística da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Um dos projetos desenvolvidos atualmente em Rotterdam foi batizado de Visão do Porto para 2020. Trata-se de um programa que pretende antecipar como cada ramo de atividade vai operar no terminal daqui a 15 anos. A alta do petróleo nos últimos anos, por exemplo, levou os executivos do porto holandês à decisão de construir um terminal para receber álcool, obra orçada em 150 milhões de euros. A troca de informações com outros portos é intensa. Desse intercâmbio resultou a adoção do uso de satélites para o controle da entrada e saída de navios. A tecnologia tornou a navegação muito mais segura. Os novos equipamentos permitem aos comandantes visualizar as melhores rotas e os eventuais perigos no meio do caminho, como a proximidade de outra embarcação. Nos portos brasileiros, o velho radar ainda é o instrumento de navegação e controle mais usado.

Um dos principais problemas do porto de Rotterdam é a limitação do espaço. Para superar essa restrição, encontra-se em estudo um ambicioso projeto batizado de Maasvlakte 2, que prevê expandir a área por meio do aterramento de 20 quilômetros quadrados do mar do Norte -- três vezes a área do porto de Santos. Os estudos indicaram que a fauna e a flora marinha do local seriam destruídas. Foi elaborado então um programa para minimizar o impacto ambiental por meio da criação de uma reserva natural marinha. O projeto já foi aprovado pelas autoridades ambientais da Holanda e da União Européia. As obras vão exigir investimentos de 2,6 bilhões de euros e devem começar em 20









Fonte:http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0856/noticias/o-melhor-porto-do-mundo-m0080225 /www.portogente.com.br/portopedia

Modais de Transportes Rodoviário e Ferroviário


O Transporte Rodoviário

Apresenta baixo custo inicial de implantação, exigindo apenas a construção do leito, uma vez que os veículos pertencem a terceiros. Trata-se do sistema de transporte mais utilizado no país, apesar de registrar elevado custo operacional e excessivo consumo de óleo diesel. Possui grande flexibilidade operacional, permitindo acessos a pontos isolados. Apresenta grande competitividade para o transporte de cargas dispersas, isto é, não concentradas na origem ou no destino e o de curtas distâncias, onde seu maior custo operacional é compensado pela eliminação de transbordos. O transporte rodoviário na América do Sul é regido pelo Convênio sobre Transporte Internacional Terrestre entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru, firmado em Santiago do Chile, 1989. Esse convênio regulamenta os direitos e obrigações no tráfego regular de caminhões em viagens entre os países consignatários (MDCI 2002). No Brasil algumas rodovias ainda apresentam estado de conservação ruim, aumentando os custos com manutenção dos veículos. Além disso, a frota é antiga e sujeita a roubo de cargas.

VANTAGENS
  • Adequado para curtas e médias distâncias;
  • Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas;
  • Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;
  • O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa transportadora.
DESVANTAGENS
  • Custo de fretes mais elevados em alguns casos;
  • Menor capacidade de carga entre todos os outros modais;
  • Menos competitivo para longas distâncias;
  • Com relação à segurança no transporte rodoviário de cargas, tecnologias com rastreamento de veículos por satélite, bloqueio remoto de combustível, entre outras tecnologias, estão sendo utilizadas por empresas do setor de transporte, visando reduzir os riscos de transporte. Ocorre que essas tecnologias possuem elevados custos de aquisição, de maneira que grande parte da frota rodoviária de carga encontra-se à margem dessas inovações.
O Transporte Ferroviário

Possui um custo de implantação elevado, não apenas pela exigência de leitos mais elaborados, como também pela aquisição simultânea do material rodante, constituído de locomotivas e vagões. Apresenta baixo custo operacional e pequeno consumo de óleo diesel, em relação ao transporte rodoviário. Não apresenta grande flexibilidade, operando através de pontos fixos, caracterizados por estações e pátios de carga, sendo muito competitivo no transporte de cargas com origem e destinos fixos e para longas distâncias, onde os transbordos realizados na origem e no destino são compensados pelo menor custo do transporte. O transporte ferroviário na América do Sul também é regido pelo Convênio sobre Transporte Internacional. O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros.

Dicionário de Logística

Abastecimento

É objeto de estudo da administração de materiais. Trata-se do suprimento, a um processo administrativo ou operacional, dos elementos necessários (recursos) a um órgão ou instituição para que possa atingir seus objetivos. É a fase em que o consumidor (interno ou externo) recebe o material de que necessita para realizar sua atividade ou, então, consumir/utilizar o material.

ABC

(Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividades) Método contábil que permite identificar como e onde uma empresa obtém seus lucros. Diferente da “Classificação ABC”.

Abertura de Capital

Processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada é transferida total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantém, necessariamente, relações entre si ou com o grupo controlador.

Ação Ordinária

Ação que tem características de conceder a seu titular o direito de voto em assembléia da sociedade.

Ação Preferencial

Ação que dá ao seu possuidor prioridade no recebimento de dividendos, ou em caso de dissolução da empresa, no reembolso do capital. Não dão direito a voto nas assembléias da sociedade.

Ações

São títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas – S.A. -, que representam a menor fração do capital da empresa emitente

Acondicionamento

Atividade que visa proteger e acomodar materiais e equipamentos embalados ou para os quais não se utiliza embalagem, por ser inaplicável (em função de suas dimensões) ou desnecessário.

Administração da Produção e Operações

Função administrativa que se ocupa de administrar o sistema de produção de uma organização, tendo como função principal a transformação de insumos e matérias-primas em produtos finais, que são os produtos acabados ou serviços da organização.

Administração de Materiais

Disciplina da ciência da Administração. Segmento da logística empresarial, também chamada de logística de entrada (inbound logistics), que corresponde ao conjunto de operações relativas ao fluxo de materiais e informações desde a fonte de matéria-prima até a entrada no processo produtivo. Pode ser chamada, também, de logística dos insumos de uma empresa.

Agente Alfandegário

Profissional responsável pela execução das normas alfandegárias em torno da importação e exportação de mercadorias representando os importadores.

Agente de Carga

Uma companhia envolvida na coleta, consolidação, envio e distribuição de mercadorias vindas de outros países. Tipicamente, os agentes de carga cuidam das liberações nas alfândegas, preparam documentos e organizam envio, armazenamento e entregas.

Ágio

Importância que o comprador paga a mais sobre o valor nominal de um título. Se essa diferença for positiva existe ágio, se for negativa, deságio.

AIS

Automated Information System ou Sistema Automatizado de Informações.

Ajuste Fiscal

É a tentativa do Governo federal de gastar menos do que arrecada.

Alavancagem

Relação entre o capital de uma empresa e a quantia que ela toma emprestado no mercado. Quanto mais alavancada, mais endividada está a empresa e, portanto, há mais risco de ter problemas financeiros.

Almoxarifado

Órgão da Administração de Materiais destinado a depósito, guarda e controle dos diversos materiais que uma organização transporta, usa ou produz, a fim de evitar os desvios, deterioração e mantê-los de forma que possibilitem pronta utilização/consumo. Local de entrada, controle e saída dos materiais utilizados por uma organização.

Assemble-to-order

Processo de fabricação mediante encomenda, conforme especificação do cliente, após a emissão do pedido. Fabricação mediante ordem. Também se utiliza a expressão Make-to-order, com o mesmo significado.

Assemble-to-stock

Processo de fabricação para estoque, ou fabricação contra previsão de demanda. É o processo de fabricação e manutenção de produtos em estoque antes da existência de pedidos de clientes, a partir de previsões de vendas. Também se utiliza a expressão Make-to-stok, com o mesmo significado.

Ativo

Todos os bens e direitos de propriedade da empresa que sejam passíveis de mensuração monetária objetiva e que representem benefícios presentes ou futuros para a empresa.

Auditoria

Atividade que envolve o exame e a verificação da obediência a condições formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.

B2B ou Business-to-Business

Refere-se a transações de negócios realizadas entre empresas através da Internet.

B2C ou Business-to-Consumer

Refere-se à venda de produtos feita na Internet diretamente para o consumidor.

Backstage

Local reservado da fábrica ou armazém onde o estoque é mantido e os serviços e suporte logístico são realizados.

Balança Comercial

Resultado das exportações e importações realizadas por um País. Quando as exportações são maiores que as importações registra-se um superávit na balança. O contrário significa déficit.

Balanceamento de Linha

Processos de linhas de produção que podem ser divididos em atividades elementares, cada qual com um tempo necessário por unidade de produto e uma relação seqüencial com outras atividades. O balanceamento de linha é a designação dessas atividades para postos de trabalho visando minimizar o número de postos de trabalho e/ou o tempo ocioso nesses postos. Pode ser definido ainda como uma técnica para determinar o mix de produtos que pode ser inserido em uma linha de montagem proporcionando um fluxo de trabalho consistente que permita trabalhar em um ritmo planejado naquela linha.

Bancos de Investimento

São instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e, de administração de recursos de terceiros

Behavioural Scoring

É o resultado de uma formula estatística baseada no comportamento do cliente, com o objetivo de classificar, em uma escala, a qualidade do mesmo. É um modelo utilizado na renovação de crédito que tem por finalidade avaliar o comportamento de um cliente quanto à utilização de um certo produto.

Benchmarking

Técnica que consiste em acompanhar o que as empresas líderes em seus respectivos segmentos estão utilizando processos/técnicas/métodos e adaptar o modelo para as operações da empresa, utilizando-o como referência/padrão a ser copiado. Trata-se de definir padrões internos de desempenho a partir da observação dos procedimentos adotados pelas empresas de classe mundial. É um processo de medição e comparação sistemática dos processos dos negócios de uma empresa com os líderes naqueles processos em qualquer parte do mundo, para obter informações que ajudarão a empresa a implementar ações para melhorar seu desempenho.

Bill of Materials – BOM

Ver Lista de Materiais.

Bitola

Trata-se da largura entre as faces interiores dos trilhos em uma via férrea. No Brasil, a bitola mais comum é a bitola métrica, ou seja, com um metro de distância entre as partes internas dos trilhos, presente em 23.489 km de ferrovias. Também é comum (aproximadamente 4.050 km) o uso da bitola irlandesa (1,6 metro).

BL

Bill of Landing ou Conhecimento de Embarque.

Brainstorming

Tempestade cerebral ou tempestade de idéias. Trata-se de uma técnica utilizada em criatividade, quando se reúne um grupo de pessoas para terem idéias sobre um determinado assunto, situação, ou problema, sem censuras, com alguém estimulando a todos e anotando tudo o que é apresentado para, posteriormente, escolher-se as melhores idéias e, então, colocá-las em prática.

Break-even point

É o ponto de equilíbrio, quando as receitas da empresa se equivalem às despesas. Quanto mais tempo a empresa estiver operando no vermelho, maior a chance de se inviabilizar por falta de capital. Uma das principais causas da quebradeira das ponto-com em 2000 foi o descuido com esse “pequeno” detalhe. Esse quadro já mudou e hoje, o equilíbrio financeiro em um prazo não muito longo, é uma das principais preocupações dos empreendedores e investidores.

Bulk Container

Um grande container projetado para transportar cargas a granel.

Bullwhip effect

Ver Efeito Chicote

Cabotagem

Trata-se da navegação em águas territoriais de determinado país (próxima a sua costa). Navegação doméstica

Cadeia de Demanda

Oposto da cadeia de suprimentos, que utiliza o processo de “empurrar”, a cadeia de demanda é impulsionada pelos clientes e não pelos fabricantes de produtos. Veja também “Reabastecimento”

Cadeia de Suprimentos

Conjunto de fornecedores (e dos fornecedores dos fornecedores) de uma empresa para criação, desenvolvimento, fabricação e distribuição de seus produtos. Ver Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Calado

Trata-se da designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação. O calado mede-se verticalmente a partir de um ponto na superfície externa da quilha. Conhecer o calado de um navio em cada condição de carga e de densidade da água (em função da salinidade e temperatura) é fundamental para determinar a sua navegabilidade sobre zonas pouco profundas, em especial nos portos e em canais.

Canal de Distribuição

Caminho percorrido pelos produtos/serviços de uma empresa até chegarem aos seus clientes/usuários finais, ou o roteiro pelo qual uma empresa distribui seus produtos/serviços. Pode ser definido, ainda, como todos os indivíduos ou organizações envolvidos no processo de movimentação de produtos/serviços desde o fabricante até o consumidor/usuário final.

Canal Logístico

Logistics Channel ou a rede de intermediários (sejam indivíduos ou organizações) envolvidos na transferência, armazenagem, movimentação e comunicações ao longo do canal de distribuição, exercendo as funções necessárias para um fluxo eficiente de produtos/serviços.

Cegonheira

As cegonhas são o nome dado ao tipo de carretas especializas no transporte de automóveis

Centro de Consolidação

Armazém onde as mercadorias são embaladas em unidades maiores para distribuição posterior.

Centro de Distribuição – CD

Instalação que permite a entrada de matérias-primas, componentes ou produtos acabados, os armazena, separa e então reúne tudo para o embarque. Muitos Centros de Distribuição também possuem equipamentos especializados para manuseio e estocagem de produtos e sistemas informatizados.

CEP

Controle Estatístico do Processo. Técnica utilizada nos processos de controle da qualidade em que se faz o controle da qualidade através de análises estatísticas.

CEQ

Controle Estatístico da Qualidade

CFR

Um dos INCOTERMS (Internacional Commercial Terms). * Cost and Freight (custo e frete)Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas transpõem a amurada do navio no porto de embarque. O vendedor deve pagar os custos e o frete necessário para levar as mercadorias ao porto de destino nomeado MAS o risco de perda ou dano às mercadorias, bem como quaisquer custos adicionais devidos a eventos que ocorram após o momento de entrega, são transferidos do vendedor para o comprador.Este termo pode ser usado apenas para transporte marítimo ou hidroviário interior.

Ciclo financeiro

É definido como o prazo no qual o giro da empresa deve ser sustentado com capital próprio ou com recursos captados com terceiros. Consequência do descasamento existente entre as datas de entrada e saída do caixa da empresa.

CIF

Um dos INCOTERMS (International Commercial Terms). * Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete)Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas transpõem a amurada do navio no porto de destino. O vendedor deve pagar os custos e o frete necessário para levar as mercadorias ao porto de destino nomeado MAS o risco de perda ou dano às mercadorias, bem como quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos após o momento da entrega, são transferidos do vendedor para o comprador. Todavia, no CIF, o vendedor também tem que obter o seguro marítimo contra o risco do comprador de perda ou dano às mercadorias durante o transporte.Conseqüentemente, o vendedor contrata o seguro e paga o prêmio correspondente. O comprador deve notar que sob o termo CIF o vendedor é exigido a obter o seguro somente para a cobertura mínima.Este termo pode ser usado apenas para transporte marítimo ou hidroviário interior.

CIM

Computer Integrated Manufacturing ou Manufatura Integrada com Computadores. Trata-se de um sistema de computador que integra as diversas atividades automatizadas pelo controle das máquinas e fluxos de recursos pela fábrica.

CKD

Completely Knocked Down (completamente desmontado) – sigla utilizada quando um produto acabado é transportado desmontado para ser montado no destino final. Este conceito foi criado na indústria automobilística como forma de atender requisitos de nacionalização nos países destinatários dos veículos além de baratear os custos de transporte, seguros etc. Atualmente, outras indústrias utilizam o conceito CKD em suas operações (eletrodomésticos, eletroeletrônicos etc.).

Classificação ABC

Utilização da Curva de Pareto para classificar produtos em três categorias, usando critérios de demanda, importância e valor. Itens do grupo “A” – pouca quantidade, mas representam grande valor. Itens do grupo “B” – quantidade e valores intermediários. Itens do grupo “C” – muita quantidade, mas representam pouco valor.

Comércio Eletrônico – e-commerce

Negócios realizados eletronicamente envolvendo entrega de mercadorias ou serviços.

Companhias Hipotecárias

São instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que tem por objeto social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação – SFH

Conhecimento de Transporte

Documento emitido por transportador, que confirma o recebimento das mercadorias a serem transportadas e constitui um contrato de transporte entre o embarcador e o transportador, para os diversos modais de transporte. É o documento que representa o transporte de um bem de um ponto a outro. É enviado pelo embarcador ao recebedor para sua retirada no destino, com o transportador. No caso do comércio internacional, um importador somente pode fazer o desembaraço aduaneiro de seus bens se estiver de posse do conhecimento de transporte original respectivo. Ver tipos de conhecimento na descrição dos diferentes tipos de Transporte (diferentes modais).

Consolidação

União de duas ou mais remessas para gerar uma solução de transporte mais econômica. Ver Centro de Consolidação.

Consolidação de Fornecedor

Processo de gerenciamento de vários fornecedores de modo a consolidar múltiplas entregas “LTL” (Less than truck load – quando as cargas não ocupam totalmente o veículos, consolida-se a carga de vários clientes para encher o caminhão) para reduzir custos e aumentar a eficiência da entrega.

Consolidação de Frete

Agrupamento de expedições visando obter reduções de custos ou utilização aperfeiçoada de determinado modal de transporte. A consolidação pode acontecer a partir do agrupamento por áreas geográficas do mercado, conforme as entregas de programação ou utilizando-se serviços de terceiros, como armazéns públicos e agentes de transportes de frete. Trata-se do embarque de cargas de pequeno porte em conjunto com outras cargas, com o objetivo de evitar desperdício financeiro através do encarecimento do frete, onerando, assim, o preço final do bem.

Container

Uma caixa metálica lacrada e reutilizável, usada para o transporte de mercadorias por via marítima ou ferroviária.

Controle de qualidade

Atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos.

Cooperativas centrais de crédito

Formadas por cooperativas singulares, organizam em maior escala as estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares filiadas.

Corretoras de valores

São instituições financeiras, membros das bolsas de valores, credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas próprias bolsas, e intermediam a compra e a venda de ações.

CPFR

Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment ou Planejamento Colaborativo de Previsão e Reabastecimento.

Credit Scoring

É a pontuação resultante de uma fórmula estatística baseada em dados cadastrais para avaliar a probabilidade de o cliente novo vir a se tornar mau cliente.

CRM

Customer Relationship Management, ou administração do relacionamento com consumidores. Trata-se de um software utilizado no gerenciamento das relações das empresas com os consumidores no processo de Marketing individualizado, que trata cada cliente como se fosse único. Os sistemas de comércio eletrônico (B2B, B2C etc) passam a incorporar regras de negócios voltadas para a determinação do perfil dos clientes e oferecimento de promoções e produtos complementares (vendas adicionais). Através das técnicas do “marketing um-a-um” pode-se personalizar totalmente as sessões de consulta de clientes a sites de comércio eletrônico, maximizando as possibilidades de vendas e oferecendo um tratamento totalmente personalizado.

Cross-docking

Expedir mercadorias diretamente da doca recebedora, sem passar pelo estoque. Utilizado para reduzir custos e tempo de execução no despacho de produtos de grande saída e/ou perecíveis.

CTI

Computer Telephony Integrated ou sistema integrado de telefonia e computação, em que se integram os sistemas de telefonia com os sistemas de computação da empresa.

Curva de demanda

Gráfico onde uma curva demonstra as diferentes quantidades de um bem que o consumidor adquirirá aos vários preços alternativos, tudo o mais sendo igual. A curva da demanda é derivada da teoria do comportamento do consumidor.

Custo de oportunidade

A taxa de juros é vista pelos agentes econômicos como um custo de oportunidade.

Custo indireto

Parcela do custo total que não pode ser identificada diretamente com um produto ou serviço específico porque depende dos critérios de rateio.

Custo Logístico

usualmente, define-se como a somatória dos custos de Transportes, com os custos de Armazenagem e com os custos de Manutenção de Estoques.

Custo marginal

Aumento no custo total, decorrente do acréscimo de uma unidade no volume de produção.

Custo variável

Custo que é passível de alteração a curto prazo por ser dependente do volume de produção de uma instituição de saúde e que, somado ao custo fixo, constitui-se no custo total de um determinado serviço.

Customer care

Cuidar do Consumidor. Trata-se de “cuidar” bem do cliente/consumidor, antecipando-se às suas necessidades. Este também é um dos desafios que se impõem aos sistemas de comércio eletrônico. São regras de negócios que automatizam a condução do relacionamento com o cliente através da emissão inteligente de comunicações com os mesmos.

Customização em massa

Mass Customization – É a capacidade de produzir em massa produtos personalizados a um custo baixo.

Data Mining

Ver Mineração de Dados

Demanda

Nome dado às necessidades ou desejo de consumo, individual ou coletivo, de bens e serviços. A relação entre oferta e demanda é um dos fatores determinantes de preços no mercado. Se a oferta for maior que a demanda, por exemplo, o preço tende a cair. Já, se a oferta não der conta da demanda, o preço tende a aumentar.

Derivativos

São títulos cujos valores dependem de outras variáveis mais básicas. Ex.: Uma opção de ação da Telemar é um derivativo, pois seu valor depende do preço da ação da Telemar.

Despesas Operacionais

Segundo a Lei das S.A. – compreendem as despesas necessárias para a empresa vender, administrar e financiar suas atividades.

Distribuição Física

segmento da logística empresarial relativo ao conjunto das operações associadas ao fluxo físico de materiais desde o local de sua produção até o local de consumo/utilização final e do fluxo de informações relacionado. Também chamado de outbound logistics, ou logística externa, tem o objetivo de garantir que os materiais cheguem ao destino em condições de consumo/utilização, no tempo certo e com custos competitivos. De forma simplificada, é o processo de fazer com que os produtos/serviços de uma organização cheguem ao cliente/usuário final de forma eficaz e lucrativa.

Dividendos

Correspondem à parcela de lucro líquido distribuída aos acionistas, na proporção da quantidade de ações possuídas, ao fim de cada exercício social.

Drawback

Regime de comércio internacional que envolve a importação de componentes, com a suspensão temporária de tributos, destinados a serem agregados a um produto destinado a exportação. É uma forma de incentivo às exportações, uma vez que compreende a suspensão ou isenção do recolhimento de impostos e taxas, que incidem sobre a importação de mercadorias que sejam utilizadas na industrialização ou acondicionamento de produtos destinados à exportação.

Drop size

É a quantidade que o fornecedor entrega para cada cliente – ou a quantidade total vendida dividida pelo número de entregas realizadas.

DRP

Distribution Resource Planning ou Planejamento dos Recursos de Distribuição. Trata-se de um software destinado a planejar e alocar corretamente os recursos a serem utilizados na distribuição física, calculando o reabastecimento de estoques de forma a incluir outros fatores nos cálculos, como número de pedidos por período para repor exatamente a quantidade vendida, em vez de limitar-se a tradicional abordagem de ponto de pedido, por exemplo. Neste sistema, a demanda nas fontes de suprimento é reconhecida como variável dependente e aplica-se a lógica padrão MRP.

Dumping

Venda de produtos a preços inferiores ao valor gasto para produzi-los, com a finalidade de eliminar os concorrentes do mercado.

E-Business

Qualquer empreendimento baseado na WEB, ou, as transações de negócio feitas entre empresas pela Internet. Normalmente é utilizado em seu lugar o termo e-commerce, embora não tenha a mesma abrangência.

E-procurement

A palavra “procurement” significa de adquirir, comprar. Acrescentando-se o tradicional \\\”e\\\” tem-se processo de compra realizado de forma eletrônica. É uma aplicação ou um site que tem por objetivo a aquisição de mercadorias, geralmente suprimentos.

ECR

Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor.

EDI

Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados.

Efeito Chicote

É resultado da discrepância entre a demanda real e a prevista, unida à intenção das empresas alinharem sua oferta a essa demanda, sem deixar de atendê-la.

Embalagem

Invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter o produto.

Endereçamento

Sistema de localização de materiais dentro de um armazém. O sistema visa estabelecer locais específicos dentro dos armazéns para a armazenagem dos materiais, providenciando “endereços” para cada material, visando facilitar as operações de movimentação, inventários etc.

Entreposto

Armazém utilizado para estocar mercadorias que aguardam liberação, autorizado pela alfândega. O pagamento de impostos e taxas é feito após a liberação e retirada dos bens.

ERP

Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

Estocagem

É uma das atividades da armazenagem. Trata-se de uma das atividades do fluxo de materiais em um armazém e o local físico destinado à locação estática dos materiais/produtos. Dentro de um armazém podem existir vários locais de estocagem (endereços).

Fábrica Focalizada

Também chamada de focada ou dedicada, é a unidade fabril que é especializada de alguma maneira. Seja no atendimento a um único cliente, na fabricação de um único produto, ou fabricação de uma única linha de produtos.

Factoring

Atividade em que empresas especializadas compram títulos (duplicatas, promissórias e até cheques pré-datados) com desconto. Pagam esses títulos a vista, o que gera, nas empresas que detinham esses documentos, dinheiro em caixa.

FEFO

First to expire first out – Primeiro que vence, primeiro que sai. Trata-se de sistema de controle de estoques semelhante ao PEPS, com uma única diferença relacionada à questão do vencimento dos materiais. Assim, o material com prazo de validade mais curto deve sair primeiro. Visando minimizar perda por produtos vencidos no estoque.

FIFO

First-In, First-Out ou Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS).

Fill-in Order

Trata-se de pedido que conta com tempo de entrega prolongado. O objetivo é que esse pedido possa ser concluído nos períodos em que a capacidade disponível não está sendo utilizada, ou completamente utilizada para pedidos normais.

FILO

First in Last Out – Primeiro que entra último que sai. Trata-se de sistema de controle de estoques semelhante ao UEPS (último que entra, primeiro que sai), em que o material que entra primeiro deve ser utilizado por último.

Filosofia enxuta

Lean Thinking ou Filosofia Enxuta é a busca pela maximização do valor através da contínua eliminação de desperdícios. Trata-se de uma filosofia gerencial inspirada nas práticas e resultados do Sistema Toyota de Produção ou Manufatura Enxuta. Veja também Manufatura Enxuta ou Lean Manufacturing.

Flexibilidade

A facilidade de um sistema ou processo em ser manejado, maleabilidade, a aptidão para várias coisas ou aplicações. Podemos entender por flexibilidade a capacidade que tanto o cliente quanto o fornecedor devem ter para rapidamente adaptarem-se a alterações e solicitações de mercado.

Flexibilidade Logística

Flexibilidade para os parceiros na cadeia de abastecimento é alcançar um alto grau de coordenação para mudança, sendo a resposta competitiva da rede que a compõe para a dinâmica de fornecimento e demanda. O importante na flexibilidade em nível de cadeia de abastecimento é poder reagir positivamente e em conjunto.

Flow shop

Tipo de unidade fabril com focalização no produto, em que grandes lotes de produtos padronizados são produzidos no mesmo sistema de produção.

Fluxo de caixa

É o saldo líquido entre as entradas de caixa e as saídas de caixa da empresa em um determinado período.

Fluxograma

É a representação gráfica da seqüência ou rotina de um trabalho de forma analítica. Ou, é a representação gráfica de um processo, em que se caracterizam as operações, transportes, esperas, inspeções, conexões ou interrupções, situando os executores e suas respectivas participações, assim como o canal do fluxo de informações. É relevante para o levantamento, simplificação e racionalizações de um trabalho, funcionando como instrumento imprescindível nas atividades de organização.

FOB

Um dos INCOTERMS (International Commercial Terms). * Free on Board (livre a bordo)Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas transpõem a amurada do navio no porto de embarque designado.Este termo pode ser usado apenas para transporte marítimo ou hidroviário interior.

Follow Sourcing

É a política que algumas empresas estão adotando, de trabalhar com o mesmo fornecedor de um item em todas as suas unidades produtivas, independente da localização geográfica dessas unidades.

Fornecedor Logístico Terceirizado – 3PL

Fornecedor de serviços logísticos que usa primeiramente seus próprios ativos e recursos.

Fornecedor Logístico “Quarteirizado” – 4PL

Um fornecedor de serviços de gerenciamento e coordenação da cadeia de suprimentos, que geralmente não é proprietário nem opera os ativos e recursos básicos. Quando atuando como provedor logístico guia (LLP – Lead Logistics Provider), pode também coordenar e integrar os serviços de outros com capacidade de suporte ou de serviços complementares.

Fornecimento Único – Single Sourcing

Trata-se da eleição de um único fornecedor para trabalhar com a empresa no atendimento de determinado produto e/ou material.

Full-truck-load – FTL

Quando os produtos a serem despachados ocupam totalmente o veículo. Veja truckload.

Fullfilment

Expressão para indicar o atendimento em tempo e no prazo acordados (de pedidos) entre fornecedor e cliente/usuário.

Gargalo

Ponto de determinado processo produtivo em que se formam filas devido a este ponto possuir capacidade inferior ou idêntica à demanda por sua utilização. Tal ponto pode ser um departamento, setor, seção ou recurso.

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Trata-se da gestão logística integrada dos fornecedores, fabricantes, distribuidores e vendedores, com o objetivo de agregar mais valor ao produto final (para o cliente), diminuindo os custos para todos os particpantes. Faz a integração entre o gerenciamento da oferta e da demanda.

Gerenciamento por categoria

É um processo no qual categorias/grupos de produtos são gerenciados como unidades estratégicas de negócios (UENs), sendo, portanto, avaliadas em função dos resultados atingidos.

Gestão

Conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção, elaboração, projeto, execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e manutenção de bens e serviços e de seus processos de obtenção.

Giro de Inventário

Número de vezes que o inventário movimenta durante determinado período (normalmente um ano).

Global Sourcing

Trata-se de uma visão mais abrangente da Cadeia de Suprimentos, pois se procura comprar de fornecedores/parceiros independentemente da sua localização geográfica no globo terrestre.

GPS

Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global-Iocalizador de posi-ção via satélite, podendo ser utilizado para levantamentos topográficos quando de alta precisão.

Granel

Mercadoria cujo transporte se realiza sem necessidade de embalagem e acondicionamento.

Holding

São conglomerados de empresas que operam em determinados países ou região. Elas selecionam projetos que tenham capacidade de expansão internacional. Assim como as incubadoras, oferecem capital, consultoria e infra-estrutura. A regra é manter relacionamentos de longo prazo.

Housekeeping

Técnica ocidental equivalente aos 5S da “filosofia japonesa”, utilizada para iniciar e manter os processos de gerenciamento da Qualidade e Produtividade Total nas empresas.


IATA – International Air Transport Association

Significa Associação Internacional de Transporte Aéreo. Associação de comércio a serviço das companhias aéreas, governos, passageiros, transportadoras e agências de viagem. Organização internacional de companhias de transporte aéreo, fundada em 1945, com o objetivo de regulamentar e promover o tráfego aéreo comercial. Sua influência se dá através da cooperação entre as partes envolvidas e o cumprimento de certas regras, procedimentos e pagamento de tarifas relacionadas ao transporte de cargas e de passageiros.

IBC – Intermediate Bulk Container

Contenedor Intermediário para Granel. Trata-se de equipamento com padronização internacional, utilizado para o transporte de mercadorias a granel.

Importação

É a atividade comercial que consiste na compra de bens no exterior por parte dos países que deles necessitam e na entrada de mercadorias/produtos num determinado país, provenientes do exterior.

Inbound Logistics

Entrada de matéria-prima e componentes de fornecedores para os processos de produção e locais de armazenagem.

INCOTERMS

(International Commercial Terms) são um conjunto de regras internacionais de carácter facultativo, eles servem para definir dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, ou seja, são os direitos e obrigações do exportador e do importador, são regras de como se deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro e etc.

Incubadora

O termo, emprestado dos aparelhos que mantém bebês prematuros nos hospitais, não poderia ser mais adequado. Uma incubadora de negócios tem a função de prover toda a estrutura necessária para que a startup funcione – por exemplo, espaço físico, consultoria estratégia, infra-estrutura tecnológica e até mesmo capital. O termo chegou ao Brasil através das incubadoras instaladas nas grandes universidades, que apoiavam os projetos desenvolvidos pelos alunos. Desde 2000, começaram a proliferar por aqui as incubadoras privadas, bastante voltadas para o mundo pontocom. Elas trocam o capital e o apoio de estrutura por uma participação acionária na startup. Hoje existem aproximadamente, 135 incubadoras em atividade no Brasil.

Índice de ciclo financeiro

Mostra quantos dias de faturamento a empresa necessita para atender a seus compromissos operacionais. Quanto menor o índice, menor o volume de recursos para giro necessário à empresa.

Índice de endividamento

Mostra o risco de crédito da empresa em função dos recursos captados de terceiros. Quanto menor o índice, menor o risco de crédito.

Índice de evolução real das vendas

Mostra a evolução ou involução de vendas no período. Qu’anto menor o índice, menor a eficiência da empresa para superar, em volume de vendas, a inflação do período.

Índice de prazo médio de pagamento das compras

Mostra quantos dias de prazo a empresa obtém, em média, para pagamento de suas compras. Quanto menor o índice, menos folga de caixa para a empresa.

Índice de prazo médio de recebimento das vendas

Mostra quantos dias a empresa precisa esperar, em média, para receber suas duplicatas. Quanto menor o índice, mais rapidamente a empresa terá recursos para cumprir seus compromissos.

Índice de prazo médio de rotação dos estoques

Mostra quantos dias a empresa demora, em média, para renovar seu estoque. Quanto menor o índice, mais rapidamente a empresa terá recursos para saldar seus compromissos.

Índice de rentabilidade das vendas

Mostra a margem líquida de vendas do período. Quanto menor o índice, menor a eficiência global da empresa em termos de resultado de suas atividades durante o período.

Intermodal

Uso coordenado de diferentes meios de transporte (ferroviário, aéreo, marítimo e rodoviário), sem nenhum manuseio da carga durante o transporte. As vantagens de se utilizar este método é a redução do manuseio da carga, aumento da segurança, redução de danos e perdas e possibilidade de um transporte mais rápido.

JIT

Ver Just in Time

Job Shop

Modelo de processo de manufatura em que os centros de trabalho são organizados em torno de tipos particulares de equipamentos ou operações; assim, os produtos fluem através dos centros de trabalho em lotes que correspondem a pedidos do estoque ou pedidos do cliente.

Jogos de Empresas

Também conhecido como Jogo de Negócios. É um método de ensino e/ou treinamento essencialmente objetivo que visa transportar o aluno / treinando no tempo e no espaço para situação semelhante à problemática operacional que ele efetivamente irá encontrar nas empresas em que irá trabalhar ou que já trabalha, proporcionando contato direto com todos os problemas organizacionais e administrativos que irá enfrentar no processo decisório, quando ocupando cargos executivos, levando-o a viver situações administrativas e operacionais em que tem que resolver problemas práticos que podem ocorrer no cotidiano da administração. Leva os participantes, através de atividade lúdica, a competir para obter as melhores soluções para os problemas propostos.

Just in Time

É atender ao cliente interno ou externo no momento exato de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação/produção, evitando-se assim a manutenção de maiores estoques. É a operacionalização da “filosofia japonesa” de produção, que significa atender ao cliente interno ou externo no exato momento de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação / produção. Nas indústrias, a tendência é que sistemas de comércio eletrônico sejam conectados a softwares de ERP para que se possa viabilizar a fabricação JIT em função de pedidos oriundos da Internet.


Kaizen

Processo de melhoria contínua, sempre se utilizando o bom senso de baixos investimentos. Parte da “filosofia japonesa” de gerenciamento pela qualidade total.

Kanban

Parte da “filosofia japonesa” de produção puxada, que consiste em “puxar” a produção através da utilização de cartões, com a finalidade de proporcionar redução de estoques, otimização do fluxo de produção, redução de perdas e aumento da flexibilidade no sistema.

Know-how ou knowhow

O know-how é o conhecimento necessário para se executar uma tarefa. Pode ser comparado ao conhecimento tácito, uma vez que é difícil transferí-lo de maneira escrita ou falada. Ao know-how estão associadas a experiência, a prática e a compreensão das limitações de uma solução para determinados tipos de problema.

KYS

Know Your Supplier, ou Conheça o Seu Fornecedor.

Layday ou laytime

Tempo de estada ou de permanência do navio no porto, que significa o período previsto para acontecer toda a operação (atracar, carregar, partir).

Layout

Significa a representação gráfica, em escala reduzida, do local e das partes componentes de uma unidade produtiva, incluindo seus móveis, utensílios, equipamentos e demais facilidades que devem ser posicionados e configurados de forma a permitir a otimização dos fluxos existentes, com o objetivo de racionalizar o aproveitamento dos recursos disponíveis.

Lead time

É o tempo que uma atividade exige. Em logística temos lead time de entrega, lead time de expedição, lead time de fabricação, dentre outros. Diminuir o lead time acarreta diminuição de custos.

Lean manufacturing

Veja manufatura enxuta.

Lean thinking

Veja filosofia enxuta.

Less than truckload (LTL)

É o nome dado a uma modalidade de transportes de pequenas quantidades de carga, onde não se consegue completar o volume de um caminhão ou contêiner. Agrega-se diferentes cargas para completar o volume necessário. Veja tambémTruckload.

Letras do Tesouro Nacional – LTN

São títulos de crédito público federal para cobertura do déficit orçamentário e para antecipação de receita.

Letras Financeiras do Tesouro – LFT

São títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básicos da economia.

LIFO

Last In Fisrt Out ou Último que entra é o Primeiro que Sai (UEPS).

Lista de Materiais

Bill of Material – BOM. Lista de todas as peças, submontagens e matérias-primas que constituem uma montagem específica, indicando a quantidade necessária de cada item. A lista pode, ou não, ser estruturada de forma a demonstrar os níveis de montagem pertencentes a cada item da lista.

Logística

É o conjunto de métodos utilizados para a condução da organização empresarial. A logística empresarial trata, portanto, do processo de planejar, implementar e controlar, de forma eficiente e eficaz o fluxo de informações, financeiro, além do fluxo e armazenagem de materiais durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente (qualidade, custo, prazo, etc).

Liquidez Corrente

Mostra quanto os bens e direitos de curto prazo representam em relação às obrigações de curto prazo. Quanto menor o índice, menor a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo da empresa.

Liquidez Geral

Mostra quanto o realizável total representa em relação ao total das obrigações. Quanto menor o índice, menor a capacidade geral de pagamento das dívidas da empresa.

Liquidez Seca

Mostra quanto os bens e direitos de alto grau de realização representam em relação às obrigações de curto prazo. Quanto menor o índice, menor a capacidade de pagamento das dívidas da empresa, independentemente da venda dos estoques.

Logística Empresarial

Ver Logística. A logística empresarial trata, portanto, do processo de planejar, implementar e controlar, de forma eficiente e eficaz o fluxo de informações, financeiro, além do fluxo e armazenagem de materiais durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente (qualidade, custo, prazo, etc).

Logística Reversa

É a área da logística que gerencia o fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais no sentido contrário ao tradicional, isto é, desde o ponto de consumo até ao local de origem.

Make-or-Buy

Processo em que se deve decidir entre produzir um item internamente ou adquiri-lo de fonte externa.

Manufatura enxuta

Trata-se de uma filosofia de gestão focada na redução de desperdícios, especificamente de sete tipos de desperdícios: super-produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Ao eliminar estes desperdícios, espera-se melhorar a qualidade e diminuir o tempo e custo de produção.

Manutenção

Atividade que implica manter aparelhos, máquinas, equipamentos e ins-talações em bom estado de conservação e operação.

Market share

Expressão em inglês que significa participação no mercado. É a fatia das vendas de um produto que cada fabricante detém. Um exemplo: se o mercado brasileiro de biscoitos é de 5 bilhões de unidades vendidas e um dos fabricantes participa com 3 bilhões de unidades, então ele tem um market share de 60% e é líder deste mercado.

MBF – Management by Facts

Gestão Baseada em Fatos. A estrutura do MBF é usada para identificar problemas, possíveis causas, bem como organizar medidas corretivas para avaliar / corrigir estas causas.

Merge in Transit

Estrutura logística sem depósitos, para distribuição de entregas consolidadas de mercadorias para clientes com mais de um produtor/fonte de suprimentos.

Métodos de apuração de custos

Ferramentas voltadas para o dimensionamento dos custos de serviços ou de programas oferecidos por instituição ou órgão específico.

Milk Run

Milk Run consiste no trajeto que passa por todas as estações para coletas de produtos, para depois entregá-los num ponto específico. Trata do planeamento de entregas, mantido por uma empresa de transporte, onde para cada dia a empresa realiza uma recolha dos componentes de cada fornecedor em quantidades pré determinadas com o objetivo de entregar no fabricante.

Mineração de dados – data mining

Busca de dados, em qualquer meio, interno ou externamente à empresa, que possam ajudar na correta compreensão do meio competitivo e na tomada de decisões. A WEB é um excelente meio de se conseguir informações úteis.

Modal

Expressão simplificada para referir-se a modal de transporte. Vide Modal de Transporte.

Modal de transporte

Expressão utilizada para indicar a modalidade de transporte que se utiliza para a movimentação de materiais/produtos de um ponto a outro. As modalidades de transporte existentes são divididas em: a) transporte rodoviário; b) transporte ferroviário; c) transporte aéreo; d) transporte aquaviário (marítimo –de cabotagem e de longo curso, lacustre ou fluvial – hidroviário); e, e) transporte dutoviário.

Motivação

é o empenho de aumentar ou manter tão alto quanto possível a capacidade de um indivíduo, a fim de que este possa alcançar exelência na execução das atividades das quais dependam o sucesso ou o fracasso da organização a que pertence. (Heinz Heckhausen)

MRP

Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de Materiais. Introduzido inicialmente, o MRP foi sendo desenvolvido até se tornar MRP II que já tem em conta aspectos relacionados com finanças, compras e marketing.

MRP II

Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da Manufatura.

MRP III

É o MRP II em conjunto com o Kanban.

Multimodal

Envio que inclui pelo menos dois meios de transporte.

Nível de Serviço

É a medida pela qual os pedidos de clientes podem ser processados em condições de entrega que estejam em conformidade com os padrões de atendimento esperados (desejados) pelos clientes. Ver Serviço ao Cliente..

Notas do Tesouro Nacional – NTN

São títulos de crédito público federal utilizados na cobertura do déficit orçamentário e para antecipação de receita.

Operador Logístico

Um operador logístico é um provedor de serviços logísticos terceirizados. São empresas que, embora terceirizadas, atuam independentemente de seus clientes oferecendo ampla gama de serviços logísticos realizados internamente. São prestadores de serviços que combinam serviços físicos (armazenagem e transporte) com serviços gerenciais. Podem ser divididos em operadores baseados em ativos e operadores baseados em informação e gestão. Os primeiros são caracterizados pelo fato de possuírem investimentos próprios em transporte, armazenagem e equipamentos para execução das operações logísticas. Os do segundo tipo vendem know-how de gerenciamento, baseando-se em sistemas de informação e capacidade analítica, buscando soluções customizadas para cada cliente, utilizando ativos de terceiros.

OPT – Optimized Production Technology

Tecnologia otimizada de produção. Trata-se de um software, destinado aos processos produtivos, criado pelo físico israelense Eliyahu Goldratt,. O OPT é um sistema de informação de planejamento e controle da produção completo especialmente apropriado para ambientes de job-shop complexos.

OTIF – On Time In Full

Um dos indicadores de desempenho de tempo mais usados no quesito de tempo. Ele representa o percentual de pedidos que foram 100% atendidos (e corretamente, claro), no prazo estipulado com o cliente.

OTM – Operador de Transporte Multimodal

Empresa apta a executar um transporte em vários modais com um único documento de transporte. Qualquer pessoa jurídica, transportador ou não, que celebre um contrato de transporte multimodal e atue como principal, e não como agente, assumindo a responsabilidade pela execução do transporte porta-a-porta frente ao contratante.

Outsourcing

Terceirização de serviços que não fazem parte das principais competências de uma organização. Outsourcing logístico é uma das formas mais populares. Trata-se da utilização de provedores de serviços, ou da compra externa de componentes, como estratégia de redução de custos. É a prática em que parte do conjunto de produtos e serviços utilizados por uma empresa (dentro da cadeia produtiva) é providenciado por uma empresa externa, num relacionamento de interdependência e estreita colaboração, permitindo que a empresa cliente concentre-se naquilo que é sua competência principal (core competence). Nessa visão, o outsourcing vai muito além da simples terceirização, uma vez que o fornecedor mantém uma integração profunda e de colaboração estreita com o cliente.

Paletização

Ato de unitizar determinada carga sobre um pallet, permitindo o arranjo e o agrupamento de materiais em UNIMOV ou UNICOM’s, possibilitando o manuseio, estocagem, movimentação e transporte como carga unitizada. Ver unitização.

Pallet

Unidade semelhante a um estrado, em geral de madeira, utilizado para unitização de cargas com peso de até 2000 Kg. Tal “estrado” pode ser formado por dois planos separados por vigas, ou uma base única sustentada por pés, cuja altura é reduzida ao mínimo compatível com seu manuseio por empilhadeiras, paleteiras ou outros sistemas de movimentação de cargas. Pode ser construído de madeira, plásticos, metal, papelão, ou combinações desses materiais. Pode ter dimensões variadas, embora no Brasil se utilize o pallet denominado PBR.

Passivo

É sinônimo de dívida. O passivo evidencia todas as obrigações a pagar, ou seja, as dívidas que a empresa tem com terceiros. É uma dívida exigível, já que no momento em que a dívida vencer, será exigida sua quitação.

PEPS

Primeiro que Entra, Primeiro que Sai. É a nomenclatura para o controle de estoques e processos de armazenagem em que o primeiro produto a entrar no estoque é o primeiro a sair. O mesmo que FIFO.

PERT

Program Evaluation Review Technique – método usado para equacionar problemas com muitas fases, preparando a respectiva programação através de um diagrama de flechas, no qual os tempos necessários à execução das diversas atividades são baseados na teoria das probabilidades, realizando-se o estudo e o estabelecimento de três tempos estimados aprioristicamente: a) o tempo otimista; b) o tempo pessimista; e, c) o tempo mais viável ou provável. É muito utilizado para equacionar problemas de programação, execução e controle de projetos inéditos, isto é, quando não existe experiência sobre os tempos das diferentes etapas ou fases.

Pick-and-pack

Processo pelo qual os produtos são pegos contra-ordem dos clientes e então empacotados para distribuição.

Planejar

Assumir uma atitude séria e curiosa diante de um problema. Planejar é uma necessidade em todos os campos da atividade humana

Planejamento Estratégico

O Planejamento estratégico é um processo gerencial em que se formulam os objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, considerando as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada.

Plano de Negócios

(Business Plan) – Resumo descritivo de um empreendimento contendo descrição do negócio, metas, custos estimados, entre outras. É imprescindível para a obtenção de financiamento, mas não serve somente para isso. Mesmo que você não esteja procurando o investidor, o plano de negócios é uma ótima ferramenta para planejar e acompanhar a evolução do seu negócio.

Política monetária

Controla a oferta de moeda e as taxas de juros na direção dos objetivos da política econômica global do governo.

Ponto de Pedido

Order Point. É uma metodologia utilizada para a reposição de estoques, em que se determina um ponto (definido quantitativamente) em que se deve disparar uma ordem de abastecimento. Normalmente inclui uma certa quantidade de materiais para o funcionamento durante o tempo de ressuprimento, acrescida de um estoque de segurança. Quando a quantidade de determinado item em estoque atinge o ponto de pedido, dispara-se o processo de ressuprimento.

Postponement

É um conceito logístico no qual as operações de distribuição e manufatura não são realizadas ou personalizadas até a identificação da quantidade ou localização da demanda. Trata-se de adiar estapas da produção até o ponto mais tarde possível.

Prazo médio de pagamento das compras – PMPC

É o prazo em dias que uma industria qualquer, independente de seu tamanho, quando ocorre a compra de matéria-prima, a empresa ganha para efetuar o pagamento.

Prazo médio de rotação dos estoques – PMRE

É o tempo de permanência em dias do estoque das matérias primas, dos produtos em elaboração e dos produtos acabados.

Processo logístico

Envolve toda a sequência de atividades da logística. Envolve, portanto, os subprocessos de suprimento, produção e distribuição (inbound e outbound) e todo o fluxo de informações e finanças.

Produção Empurrada

Push Production. É o sistema tradicional de programação da produção, em que os lotes de materiais/produtos são processados de acordo com o programa de produção para a próxima etapa do processo, independentemente de serem necessários ou não naquele momento. Trata-se de produzir a partir de uma determinada previsão de vendas, acreditando-se que a previsão esteja correta.

Produção Puxada

Pull Production. É o sistema de programação da produção baseado no princípio de que somente se produz alguma coisa a partir da existência de pedidos (ordens) de clientes, visando reduzir o tempo de ciclo de produção. No processo produtivo, o sistema de produção puxada implica que um posto de trabalho somente processa aquilo que o posto posterior requisita.

Produção Sincronizada

Synchronized Production. Trata-se de uma filosofia de administração da produção e operações que inclui uma série consistente de princípios, procedimentos e técnicas em que cada ação é avaliada em consonância com a meta global estabelecida para o sistema produtivo; todas as áreas da empresa trabalham de forma sincronizada. São exemplos de abordagens da produção sincronizada o Kanban (parte da filosofia JIT) e o tambor-pulmão-corda (parte da teoria das restrições – TOC).

Produto

É o resultado do trabalho humano, podendo se apresentar sob a forma de bens ou de serviços (ou ambos).

Produto acabado

É o resultado final do processo produtivo de uma empresa. Trata-se da matéria-prima e insumos que já sofreram um processo de transformação, foram completamente processados, e estão prontos para serem entregues aos clientes finais.

Produto em processo

Materiais em diferentes estágios de conclusão (montagem, processamento ou acabamento) ao longo de toda a linha de produção, incluindo a matéria-prima que já foi liberada para o processamento inicial e o material totalmente processado que esteja aguardando inspeção e aceitação como produto conforme (acabado) ou entrega a um usuário. Alguns métodos contábeis incluem itens em estoque e componentes semi-acabados como produtos em processo.

Produto em trânsito

É a quantidade de materiais, matérias-primas, produtos em processo e/ou produtos acabados, expressos em termos monetários e/ou quantitativos, que já foram expedidos pelo fornecedor para seu cliente, mas encontram-se no estágio de transporte.

Programação

Scheduling. É o estabelecimento de prazos para a execução de tarefas dentro de um processo produtivo. Nas empresas de manufatura, existem vários níveis de programação. O Programa Mestre de Produção – PMP, estabelece os planos produtivos e logísticos globais para abastecimento do processo produtivo e de vendas, as necessidades de materiais são geradas e os prazos programados para esses materiais, para atender o PMP. Assim, as Ordens de Serviço, ou de Produção, podem ser divididas em programas mais detalhados para cada operação e as datas (de início e/ou de conclusão) de cada uma das operações são estabelecidas para indicar quando devem ser concluídas, de forma a garantir o término das Ordens (de Serviços/Produção) nos prazos estabelecidos.

Programa Mestre de Produção

Programa Mestre de Produção, ou PMP, é a relação dos produtos que devem ser fabricados em determinado período de tempo e usualmente disposta numa seqüência de prioridades. O PMP objetiva: a) programar produtos finais para serem concluídos prontamente e no prazo acordado com os clientes; e, b) evitar sobrecargas ou ociosidade do sistema produtivo, a fim de utilizar eficientemente os recursos produtivos, resultando em baixos custos de produção. Resumidamente, é um plano de fabricação detalhado e realista no qual se consideram todas as possíveis exigências que se impõem aos recursos produtivos existentes na organização.


Rating

Consiste em uma sistemática de classificação de riscos, abordando questões objetivas e subjetivas acerca de um cliente.

Reabastecimento

Fluxo de materiais e mercadorias impulsionado pelo cliente através da cadeia de suprimentos.

Reachstacker

Empilhadeira para movimentação e empilhamento de containers, que pode pegá-los de qualquer posição com seu braço flexível.

Renda Fixa

O mercado de títulos de renda fixa é assim chamado porque se conhece previamente a forma de rendimento que será conferida ao título e seu prazo de resgate.

Reposição Contínua

Continuous Replenishment – trata-se de uma forma de VMI para o varejo supermercadista; é uma ferramenta que tem por finalidade repor os produtos na gôndola de forma rápida e adequada à demanda, com os objetivos de minimizar estoques e faltas. é a prática de parceria entre membros do canal de distribuição que altera o processo tradicional de reposição de mercadorias, de geração de pedidos elaborados pelo distribuidor, baseado em quantidades economicamente convenientes, para a reposição de produtos baseada em previsão de demanda efetiva.

Retail Managed Inventory (RMI)

Inventário Administrado pelo Varejo. Trata-se do sistema tradicional de suprimentos, em que é o varejo que calcula as suas necessidades e envia seus pedidos diretamente para o fornecedor. É uma das ferramentas utilizadas pelo ECR. É oposto ao Vendor Managed Inventory (VMI).

RFID

Significa Radio-Frequency Identification (ou Identificação por Rádio-Frequência). É uma forma de identificação automática de produtos (mas também usada em animais – rebanhos – e pessoas), através de sinais de rádio, obtendo assim informações sobre localização e outras informações. Os produtos recebem a tag (também chamado de transponder ou etiqueta RFID) e os sinais são coletados por um receptor ou antena.

Risco

Quando uma decisão implica conseqüências prejudiciais, contrárias a nossa expectativa no momento de decidir.

Rodotrem

Trata-se de uma combinação de dois semi-reboques ligados através de um dolly de dois eixos. Esta combinação possui um PBTC de 74 T, o que aumenta em 64% a capacidade de carga transportada, comparando-se com uma combinação tradicional de 03 eixos. Um rodotrem necessita, obrigatoriamente, ser tracionado por caminhões 6 x 4, além de ter que definir previamente o trajeto a ser percorrido usualmente, na Autorização Especial de Trânsito – AET.

Rodotrilho

É um equipamento de transporte que faz o transporte bi-modal, podendo trafegar tanto em rodovias quanto em ferrovias. É um equipamento que otimiza custos, evitando o transbordo de cargas e reduzindo o tempo de operação de transporte. O Rodotrilho tem capacidade de engate nas carretas convencionais e pode ser acoplado em composições ferroviárias, com capacidade de transporte de 30 toneladas e, dependendo das condições da ferrovia, pode formar composições com até 50 equipamentos dessa natureza, o que possibilita operações porta-a-porta a custos mais baixos.

Roteirização

Processo de organizar a rota para transporte das mercadorias.

Rush Order

Pedido Urgente. Trata-se de pedido que, por qualquer razão, deve ser processado com um Lead Time inferior ao usual.

SCOR

Supply Chain Operation Model ou Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Abastecimento. Foi crido pelo Supply Chain Council (USA) visando padronizar a descrição dos processos na cadeia de abastecimento.

Serviço ao Cliente

É a realização de todos os meios possíveis para satisfazer necessidades/desejos dos clientes, oferecendo-lhe facilidades e informações sem limitar a duração dos serviços, mesmo que os mesmos sejam oferecidos sem custo adicional para o cliente, buscando estabelecer relações duradouras com o cliente. É o parâmetro do desempenho do sistema logístico em criar utilidade de tempo e lugar para o produto/serviço, incluindo o suporte pós-venda. O Serviço ao Cliente inclui elementos pré-transacionais, transacionais e pós-transacionais. Assim, Serviço ao Cliente pode ser entendido como todas as atividades envolvidas no aceite, processamento, faturamento e entrega dos pedidos aos clientes, nas condições, quantidades e prazos acordados, de forma percebida como satisfatória pelo cliente, atingindo os objetivos da empresa. A idéia central é que o Serviço ao Cliente agregue valor aos produtos/serviços.

Setup

Tempo compreendido entre a paralisação de produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e a volta de sua produção.

SFC – Shop Floor Control

Controle do Chão de Fábrica. Trata-se de software que, utilizando-se da tecnologia do código de barras, faz o apontamento da mão-de-obra, reportando da ordem de produção à baixa dos componentes em tempo real, permitindo sua total rastreabilidade.

Shelf Life

Prazo de validade de um produto; também chamado de vida de prateleira, é o tempo que um determinado item pode ser mantido em estoque antes de tornar-se inadequado ao uso.

SIL

Sistema de Informações Logísticas, providencia a informação especificamente necessária para subsídio da administração logística em todos os seus níveis hierárquicos. Para a alta administração serve para planejamentos, políticas e decisões estratégicas; Para a média gerência serve para planejamentos e decisões táticos; Para a supervisão serve para planejamentos, decisões e controles operacionais; Para o operacional serve para processamentos de transações e resposta a consultas.

SKU

Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. É a referência que designa cada item de acordo com sua forma de apresentação, tamanho, forma, cor ou outras caraterísticas. Um inventário de SKU significa o número de códigos e referências diferentes que o catálogo de ofertas da empresa possui.

Sociedades de crédito, financiamento e investimento

Também conhecidas por financeiras, são instituições financeiras privadas que tem como objetivo básico realizar financiamentos para a aquisição de bens, serviços e capital de giro.

Sociedades de crédito imobiliário

São entidades que tem por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas e a pessoas jurídicas classificadas como microempresas.

Sourcing

Prática de aquisição de produtos ou serviços de fornecedores externos.

Supply Chain Management

(SCM) – ver Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Tambor-Pulmão-Corda

Parte da abordagem ou Filosofia da Teoria das Restrições em que a produção é controlada em pontos de controle, ou gargalos, que são coletivamente chamados de tambor, porque estabelecem o ritmo ou cadência a ser seguido por todas as demais operações. O tambor estabelece um MPS coerente com os gargalos da produção. Um pulmão na forma de estoque é mantido antes de um gargalo, a fim de garantir que sempre haja material com que se trabalhe, visando assegurar que as promessas de entrega aos clientes possam ter confiabilidade. Uma corda é toda e qualquer forma de comunicação em sentido inverso do processo produtivo, como, por exemplo, uma programação, que é comunicada para impedir a elevação dos estoques e para coordenar as atividades que sustentam o MPS. É a corda que garante a sincronia do processo produtivo.

Taxa de Juros

Os juros exprimem o valor do dinheiro no tempo, ou seja, os juros são a remuneração pelo adiantamento de uma quantidade de dinheiro.

Tempo de Transporte

Transit Time – É o período compreendido entre a data de entrega do material, ao transportador, até a chegado do mesmo para o requisitante (destino). Normalmente se estabelece um tempo-padrão permitido considerado em qualquer pedido determinado para as movimentações de materiais de uma operação até a próxima operação.

Teoria das Restrições – TOC

Theory of Constraints. Abordagem de administrar gargalos, ou administrar restrições, para controlar o processo produtivo, que foi popularizada pelo físico israelense Eliyahu Goldratt, que se refere a essa abordagem ou filosofia como teoria das restrições. Também chamada de manufatura síncrona, porque todas as áreas da organização trabalham em conjunto para atingir as metas desejadas (de forma sincronizada).

TEU

Twenty Foot Equivalent Unit. Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.

TMS – Transportation Management Systems

Sistemas de Gerenciamento de Transporte. São softwares que racionalizam e simplificam as operações do dia-a-dia do transporte, subsidiando as empresas usuárias com informações que permitem extrair a melhor relação Custo-Benefício dos recursos envolvidos com o transporte e tornam mais eficientes os serviços oferecidos ao cliente.

Trade-off ou Tradeoff

Um tradeoff é uma situação onde precisa-se abrir mão de uma característica para ganhar em outra, quando as opções são conflitantes. Em logística os tradeoffs mais comuns são entre custos e alguma outra característica como qualidade ou nível de estoques.

Transit-point

Transit-point é uma estrutura semelhante a um centro de distribuição, mas não mantém estoques. O transit-point é localizado de forma a atender determinada área do mercado distantes dos armazéns centrais e opera como uma instalação de passagem, recebendo carregamentos consolidados e separando-os para entregas locais e a clientes individuais. Uma característica básica dos sistemas Transit point é que os produtos recebidos já tem os destinos definidos, ou seja, já estão pré-alocados aos clientes e podem ser imediatamente expedidos para entrega local. Não há espera pela colocação dos pedidos nem para estocagem.

Transportadores Contínuos

São mecanismos destinados ao transporte de graneis e volumes em percursos horizontais, verticais ou inclinados, com posição de operação fixa. São formados por um leito, onde o material desliza em um sistema de correias sem fim acionadas por tambores ou polias. Principais tipos são: Correias planas ou côncavas, elemento rolantes: rodízios, rolos ou esferas, correntes : aéreas ou sob piso, taliscas e elevador de caçamba contínuo. São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser transportado em percursos fixos.

Transbordo

Passar mercadorias/produtos de um para outro veículo de transporte. Operação muito utilizada quando ocorre multimodalidade ou intermodalidade de transportes.

Tri-trem

É uma combinação de veículo de carga – CVC – formada por três semi-reboques interligados através de quinta roda, como acontece na combinação bi-trem. Esta CVC possibilita um PBTC de 74 toneladas, a mesma do rodotrem, mas, devido às características específicas, são desenvolvidas especialmente para o transporte florestal e canavieiro.

Truckload

É uma modalidade de transporte, normalmente de um único tipo de produto, em que se consegue carga necessária para completar um caminhão ou contêiner. Veja também Less than truckload e Full-truck load.

Unidade de Transporte Intermodal

Intermodal Transport Unit – ITU. São contêineres, recipientes intercambiáveis e semi-reboques que podem ser utilizados no transporte intermodal, sem desunitizar a carga.

Unitização

Ato de unir vários volumes pequenos, em um recipiente (embalagem) maior, com o intuito de facilitar a sua movimentação. Trata-se da conversão de diversas unidades de carga fracionada numa única unidade (consolidação), para fins de movimentação e armazenagem. Ver paletização.

Unitização de cargas

Unit Load. Trata-se da carga constituída de materiais (embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e armazenagem por meios mecanizados como uma única unidade (UNIMOV). Constitui uma das bases para um sistema integrado de acondicionamento, movimentação, armazenagem e transporte de materiais. Ver Unitização e Paletização.


Valor Agregado

Importante conceito derivado do conceito de Cadeia de Valor. Em termos de manufatura, trata-se do aumento real na utilidade de um item do ponto de vista do cliente na medida em que um material é processado ao longo da cadeia de abastecimento. É a contribuição de operações e de cada elo da cadeia de valor para a utilidade e valor final de um produto do ponto de vista do cliente. Busca-se, com esse conceito, eliminar toda e qualquer atividade que não agregue valor no fornecimento, na manufatura e entrega de um produto ou serviço.

Vantagem Competitiva

É um diferencial que a empresa tem frente aos concorrentes, que lhe dá vantagem no mercado. Para de fato ser uma vantagem competitiva, ela precisa atender alguns critérios: (1) ser difícil de imitar, (2) ser única, (3) ser sustentável, (4) ser superior à competição e (5) ser aplicável a múltiplas situações.

VMI

Vendor Managed Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor. Trata-se de sistema que permite o gerenciamento dos inventários do cliente, diretamente pelo fornecedor (indústria). Assim, automaticamente, determinam-se quantidades e os itens a serem repostos. Semelhante ao ECR apenas com a diferença que não está voltado ao varejo. É um sistema de parceria em que o fornecedor repõe os estoques do cliente com base nos níveis de estoques informados pelo próprio cliente por via eletrônica (EDI, Internet etc.). Essa informação sobre níveis de estoques, preferencialmente de forma automática, permite reduzir os custos de controle de estoques e de pedido e, ainda, reduzir custos para cliente e fornecedor, reduzir níveis de estoques, melhoria do nível de serviço ao cliente pela redução de faltas, melhoria no planejamento da produção do fornecedor, minimização de erros de entrada de dados (pela comunicação computador-computador), e formação de genuína parceria entre o cliente e seu fornecedor. Pressupõe acordo prévio que estabelece preços a serem praticados, limites superior e inferior dos estoques do cliente e demais procedimentos de entrega e faturamento.

VSM

Value Stream Mapping ou Mapeamento do Fluxo de Valor. É uma técnica usada na manufatura enxuta para identificar os fluxos logísticos (materiais e informações) necessários para produzir e entregar um produto/serviço.

WMS

Acrônimo de Warehouse management system (ou Sistema de Gerenciamento de Armazém). Faz parte dos sistemas de informação utilizados para o gerenciamento operacional dos armazéns (locais de armazenagem). São softwares aplicados à gestão de áreas de armazenagem, no que diz respeito ao controle de entrada e saída de materiais, endereçamento, realização dos métodos de controle de estoques (PEPS, UEPS etc.), formação de cargas para expedição (picking) etc.

Workflow

- Fluxo de Trabalho. Processo no qual a informação flui por toda a organização, de maneira rápida e organizada, seguindo uma seqüência pré-estabelecida de tramitação (um fluxo pré-definido).